
O problema ali (na rua Bahia) não é novo remonta de mais de uma década embora o erguimento da av. Ary Leite, atual Osvaldo da Silva Campos, tenha contribuído para isso há mais de duas décadas atrás. Nos dias de hoje, metaforicamente tratando a questão, temos a mais nova versão de "A Bela e a Fera", ou seja, uma bela praça e uma rua "transformista", sem chuva é uma coisa, com chuva se transforma em lagoa e lama.
Em outras palavras, o problema persiste há anos e os moradores correm risco de ver os seus imóveis invadidos pela água. Quem tem piso na cor branca, após o alagamento, vê a grande transformação promovida pela lama, caso de um consultório odontológico tradicional na rua Bahia. A missa dominical corre o risco de um dia não se realizar se ocorrer chuva numa manhã qualquer de domingo, pelo menos até que não seja dada nenhuma solução ao problema.
Os criadores e principais articulistas desse governo que aí está, professores Evandro e Neko, em companhia do advogado Cláudio Vitalino, estiveram no local do alagamento logo após o ocorrido, na tarde de 29 de março de 2.010, para ver de perto "a bela e a fera". Se eles vão resolver o problema, ninguém ficou sabendo, mas não será por falta de cobrança e nem pela falta de descontentamento popular com a criatura e seus criadores.
Não há momento mais oportuno para o milagre da "grande transformação", de lagoa em uma rua que fortaleça a atividade comercial e resgate a confiança do povo no governo. A campanha acabou, mas ficaram as palavras atiradas ao vento e hoje elas se voltam contra quem as pronunciou. Assim como nos discursos de campanha, a guinada tem sido sempre a mesma, de 360º, ou seja, fala e repete, vai e volta ao mesmo assunto num "cerca-lourenço" infindável.
A hora é de respostas ao povo, ao contribuinte, a sociedade organizada, e nessa tarefa se incluem todos, gestores e co-gestores.