Linha de Frente
No ato de lançamento da campanha de vacinação contra o Corona Vírus em Nobres, apesar de poucos jornalistas, esse negócio de entrar na frente dos holofotes, rendeu uma chamada que foi ao ar... “O fulano...”. Como diria aquele colega: “E o zoom, brother?”. Como diria Chico Anísio, o Alberto Roberrrrrto é mesmo um personagem.
- Sai de Baixo e agora o Sai Pra Lá.
Linha de Frente II
Antigamente, era aquele repórter que atravessava no “Caminho” com aquele agacha-agacha para buscar um ângulo imaginário. Sorte da nação que ele foi respirar outros ares e acabou aquela coisarada toda... não sem antes amargar uns dias em Alcatraz. Coisas da imprensa periférica.
- Olha o zoooom.
Segundo Tempo
A reeleição é um processo complexo e de difícil entendimento, mas no caso específico de Nobres, em 2.020, deste é possível tirar muitas lições e talvez a maior delas terá sido a “guerra’ que vem sendo travada pela recolocação no serviço público. Quem perdeu quer um lugar ao sol e quem ganhou também pleiteia esse mesmo lugar.
- Nem mesmo o melhor ginasta rítmico teria tanto jogo de cintura.
Política
Uma frase proferida por Tancredo Neves é algo, hoje, tão igual quanto o era no seu tempo: “Não se faz política sem vítimas”. E as vítimas devem surgir e ser contadas a partir do instante em que o trem da alegria lotar e ninguém poder seguir nesse trajeto. A partir de então, começa uma dura e longa onda de ataques verbais e as redes sociais estão aí, abertas às inconsequências e aos clamores, uns arrazoados e outros nem tanto.
- E a vida seguirá seu curso normal, com ou sem entendimento.
Luzes Sem Ribalta
Em Nobres, a cidade da perfeição, basta uma chuvica de nada para que as pessoas postem nas redes sociais, “inundação em Nobres”. A inundação, seja onde for, não é engraçada. O engraçado é aquela pessoa que alega estar dando aula de reclamação no Facebook. “Tá vendo, fui eu que plantei aquela sementinha...”. E tasca: “Reclamem meu povo...”. A sabedoria popular diz que “Deus dá o frio conforme o cobertor”, daí, essas pessoas deslumbradas não passarem dos 50 sufrágios.
- Atirou a primeira pedra no quesito reclame popular.
Luzes Sem Ribalta II
Como diria o mestre Gaudêncio Torquato: “Balões de ensaio são geralmente produtos manipulados em laboratórios político-partidários e visam, sobretudo, testar o grau de aceitação/rejeição social a atores ou ideias; versões de conteúdo polêmico são criadas por grupos ou pessoas para contradizer pontos de vista oficiais; verdades ou meias verdades, quando expressas em linguagem que destoa do porte litúrgico da autoridade...”. Exatamente o que ocorre com uma certa seção de reclames estabelecida a partir das urnas, negativamente falando.
- Parece que a eleição já passou, é isso?
Jogo Duro
Já vai longe o tempo em que as pessoas acreditavam que bastava só arrumar uma boquinha no serviço público para amancebar-se. Quem for chamado para o trabalho, tem que mostrar serviço. A coisa anda complicada e a substituição pode acontecer em qualquer instante. As rodinhas de bate-papo em ambientes de trabalho estão sob os holofotes. Não brinquem com a sorte, criançada.
- Ei, você aí...
Não Combinam
O vereador Branco (PSB), eleito com o limite mínimo de votação por partido considerado de esquerda, nas redes sociais se apresenta como crítico da esquerda que cai de pau sobre Bolsonaro. Não é proibido, mas ele agora é integrante partidário com representatividade política e precisa se posicionar de acordo com o estatuto partidário.
- Sendo assim, ou fica, alinha-se ou sai.
Extasiado
O empresário do ramo de pet shop, Luiz Carlos Lehnen, candidato à vice pelo PSB, ainda nem viu a ficha cair por conta da boa votação obtida pelo PSB nas eleições de 15 de outubro, passado. Os alfinetadores de plantão dizem que foi tão bom e inesperado, que vai para uma disputa, agora à prefeito. A política é uma coisa danada de entusiasmar e funciona como coqueluche, quando vai ver, já está tossindo.
- É bom ir fazendo umas boas orações pra “São Gilmar” que intercedeu pela causa.
Três Tempos
Quem já deve estar calejado em política é Marcos Cheba, que já passou por experiências adversas e muito contratempo. Em 2.012, foi estar com o candidato José Carlos da Silva e perdeu de goleada. Esperou 2.016 para voltar e venceu com o candidato Leocir Hanel. Em 2.020, frequentou o céu e o inferno com o risco de perder ou ganhar. E ganhou, mas se perde, o mundo lhe cairia sobre a cabeça. Tem uma torcida contra, mas diz que tem couro duro e sabe absorver os ataques.
- Couro mastodôntico ou de anta(gônico).
Em Outro Tempo
No comecinho de 2.013, Cheba teria uma oportunidade de trabalhar no Legislativo e não pensou duas vezes, adquiriu um terno (fiado, obviamente) e se preparou para o cargo. Consta que dois vereadores teriam ido contra a sua contratação e sabe-se lá, quem. Teve que pagar o terno novo e nada, mas voltou sem olhar para trás e nem se voltou contra os que descartaram.
- Tem cada coisa na política local que é de tirar o sono.
Autodesmentido
Quem diria... não disse e não confirmou que havia alguém que a estivesse devendo. Foi só um rebate falso bem a moda 1.º de abril. Mas houve quem acreditasse, Zulmira. Se ninguém tem dívida com ninguém, fica o dito pelo não dito. Foi só conversa de botequim. A quem levou a notícia, obrigado pela leitura e pela informação que corre de boca em boca.
- E olha que já estamos em janeiro, bem longe de 1.º de abril.
Lá e Cá
O vereador empossado, professor Eliés, ao se pronunciar aos presentes, disse que teve votos em Bom Jardim, na Roda d’Água e no município de Nobres. Bem, Nobres é um todo enquanto município e abrange os setores rural e urbano. Mas o mais importante foi agradecer, mesmo.
- De recuperação na matéria de Geografia e geopolítica.
Papel Assumido
O vereador Joel Júnior assumiu que é um político assistencialista e quem quiser falar que fale. São as intervenções na área da saúde que o caracterizam pelo papel que assumiu durante o discurso de posse. Nada de errado em seu excedente de 3 minutos para pronunciar-se.
- Falou e disse.
Falando Sério
O vice-prefeito Sergio Takeuti foi na contramão dos discursos dos parlamentares e falou que a população tem deveres e obrigação de ajudar a melhorar a cidade em que vive. Os discursos mais populistas não encontram eco na linha de pensamento do vice que prefere ver as pessoas mais conscientes de que há oportunidade para todos e que devemos nos agarrar nas chances que surgirem. O oposto das pregações piegas sobre o diminutivo “pobrezinhos” ou pobrecitos como hablam nostros hermanos.
- Como diria Roberto Carlos: Falando sério: “É bem melhor você parar com essas coisas; De olhar pra mim com olhos de promessas; Depois sorrir como quem nada quer...”.
Correção de Rumos
O presidente José Dias terá a responsabilidade de promover a checagem da equipe completa e cobrar presença diária na ordem unida de todos os dias. Tem muita coisa suspensa no ar que deve passar por correções e a checagem “in loco”. É nessa hora que entra o bordão daquele eterno candidato: “do jeito que tá não dá pra ficar”.
- E por falar nisso, aquele candidato já pode pedir música no Fantástico.
Dando o Grito
Olha, a cabo eleitoral Zulmira anda dizendo que quer receber. Será, mesmo? Não a pagaram ou não a teriam pago. Vai virar notícia até que receba, se de fato o boato for verdade. Melhor não virar manchete na edição dela. “Não me conhecem...”, teria sido o recado.
- Bamo, bamo, lá vem barraco!
Rosáriowood
Em Rosário Oeste foi criado um tal G-7 dos paladinos da moral. Eles dividem todos os cargos de direção e as comissões como se o Parlamento só tivesse sete vereadores titulares. Até quem nasceu ontem sabe que a nova proposta vai ter vida curta. Mas é um caso “sui generis” e há que se ver para crer. Mas o risco de implosão do G-7 parece inevitável.
- Vamos ver o comportamento dos novos poderosos de plantão. Até mais ver...
Na Vitrine
A cada governo surge a imagem de alguém que é pego para ser malhado. Nos últimos quatro anos o nome mais alfinetado é o de Cheba. Querem-no para o bem e muitos para o mal. Há um equilíbrio nos dois pratos da balança e os que o defendem são tantos quantos os contrários. Obviamente, a cobiça é antiga e ninguém está imune a esse pensamento. Até um novo nome já arrumaram pra ele. Denominam-no de Daniel... cruuuuuzzzz.
- “Podem rufar, tenho couro duro”, lembra o nome badalado.
Força Estranha
Há uma nuvem suspensas no ar, não muito densa que coloca o MDB como partícipe na arte de ensacar fumaça. Sem nenhum candidato proporcional na disputa, portanto, fora do tabuleiro, o MDB tenta emplacar um presidente na Casa de Leis em Nobres. Vá entender esse barulho todo. Será que vai dar certo?
- Bora para o camarote ver a quantas anda essa engenharia.
Novo Governo
O prefeito Leocir Hanel (PSDB) terá dificuldades quanto a formação de uma nova equipe de secretários ou não, desde que não atente para o placar eleitoral, que quase colocou os planos traçados na lista dos cálculos mal sucedidos. Resultado não muito satisfatório é demonstração de que fará uma gestão de poucas mudanças, salvo em peças alternativas.
- Contrato de risco? Não rendeu, até logo. Eita!!!!!!!!!!!!!!!!
Segundo Escalão
Esse pode apresentar algumas alternativas novas. Tem gente que perdeu e anda sonhando acordado, dando palpites na gestão alheia, querendo determinar secretários e sugerindo saídas. Aí o cara, mesmo ruim de Matemática, pode chegar a conclusão de que, caso o resultado da eleição municipal fosse outro, quase ninguém seria demitido. Mas com essa sede toda de algumas pessoas que ainda não experimentaram melado...
- ...é como diria vovó: poderiam até se enlambuzar.
À Sombra
Tem gente que vai levar o caso até a Ouvidoria, se já não o fez, sobre atendimento com má vontade em determinadas unidades de saúde. Talvez seja estafa, mas uma seção de reclames e de sugestões como foi feita no hospital conveniado poderia ajudar. Gostou. Não Gostou. Quem. Quando. Se gostou, diga sim. É tempo de ouvir a comunidade.
- Sugestão dada.
Na Seara Alheia
Um discurso alternativo tem pautado algumas pessoas que se sentem tomadas pela magia do poder sem tê-lo. Bateram na trave na eleição majoritária em Nobres em 2016 e agora assumem um tom crítico a tudo o que vê sobre o governo. Foi assim entre 2013 a 2016, quando destilavam veneno contra a gestão do então prefeito Gilmarzinho. E não é que a realidade anda na contramão. Eis que Gilmarzinho veio dar um mão e tanto na campanha desse grupo.
- Como se pode ver...
Reconhecimento
Nos bastidores da política, nem bem terminada, tem gente reconhecendo que Gilmarzinho deu o tom da campanha do PSB, ajudando com o seu prestígio político a alavancar a candidatura majoritária. Mas é preciso dizer isso publicamente, contando que a contribuição de Gilmarzinho elevou a votação de possíveis 35% a um percentual que chegou a quase 80% do total de votos da candidata majoritária.
- Chances ampliadas, mas ninguém admite isso publicamente.