Ao completar praticamente 10 meses de sua gestão administrativa, o prefeito Leocir Hanel (PSDB) vem contando com boa dose de sorte e algumas outras doses cavalares de aplicação de conceito positivo sobre a administração pública. É quando muitos acreditam que vá mal e outros tantos torçam para que dê tudo errado, o conceito se altera e a popularidade, se não é das melhores, não desce a níveis indesejáveis.
Mas nem tudo permanecerá imutável e nem sempre se colherá flores. Será preciso agregar em torno de um trabalho que vem dando resultados, graças a uma máquina encontrada senão enxuta, mas com bem menos dívidas que se encontrou em janeiro de 2013, a partir da avaliação de uma malfadada reeleição do então prefeito José Carlos da Silva.
A administração do prefeito José Carlos da Silva em que pese ter admiradores, foi aquela que “patrolou” interesses do funcionalismo público municipal, ainda que tenha dado aval para a criação de um PCCS da Educação que mais ajudou que atrapalhou. Nada suficiente para que fosse abandonado na hora em que mais precisava.
Querendo uns e outros não, o funcionalismo público municipal merece respeito e deve ser tratado dessa forma, com a percepção de que dentro da estrutura de governo tenha uma segurança nas propostas que são realçadas pela administração que detém o poder político.
Em 2.008, com o desgaste necessário de um governo com dois mandatos, a classe dos servidores públicos municipais foi como uma espécie de termômetro político eleitoral, com influências negativas sobre as pretensões do governo. Ao final de 2.004, calhamaços de informações foram repassadas ao candidato adversário em um período em que, pela primeira e única vez, se teve aqui um programa eleitoral gratuito pela tevê. Naquela eleição, o candidato governista foi torpedeado, principalmente pela perfídia daqueles que passaram informações privilegiadas ao adversário.
Ainda assim, a reeleição ocorreu e foi bem sucedida, apesar da conspiração urdida nos bastidores.
Retroagindo para o ano de 2.000, até hoje repercute a estória da panfletagem apócrifa que se abateu sobre o plano de reeleição daquele então prefeito. O tal “panfleto verde” caiu como uma bomba sobre o governo, mal acompanhado de uma série de notícias negativas, comuns a esses períodos.
Acreditar que o funcionalismo público municipal possa ser chutado a qualquer momento, feito “cachorro morto”, nunca foi bom negócio.
Essa classe, se não é apocalíptica ao menos termométrica tem sido, capaz de medir os níveis febris ou de euforia de um governo, podendo frear qualquer fleuma.
Em Nobres, inegavelmente, existe uma espécie de síndrome ou “caboge”, sortilégio, que seja, sobre uma pasta governamental, que é quando se passa por aquele estreito caminho, se sai dali “chamuscado” e se torna a pessoa mais indesejada, principalmente no que se refere a palanques políticos. Â
Então, são esses fenômenos (naturais ou sobre...) que ocorrem em gestão administrativa que nos levam a avaliar que apesar da sorte, com ela não se brinca e nem com o funcionalismo público municipal, sob risco de se acabar como está o atual comando administrativo do Estado que assumiu o poder com popularidade em alta e parece que caiu em desgraça.
Se se está bem na fita, vamos valorizar o que se tem em mãos, evitando as mágicas e as prestidigitações, levando em conta que as premonições já foram reveladas. Â Â